O Brasil é o país que consta a maior área verde no mundo inteiro, e mesmo assim essa porcentagem caí a cada dia, principalmente nas grandes metrópoles como São Paulo ou Rio de Janeiro. Todavia, o governo pouco se importa com isso, e prefere que as construtoras levantem seus arranha-céus ao priorizar os parques e as reservas naturais.
A Mata-Atlântica brasileira que antes acompanhava todo o litoral do país, hoje chega a menos de 1% existente, isso tudo para que, para dar prioridade as construções milionárias e rodovias para que os homens transitem com seus carros repletos de CO2, mas que ninguém consegue viver sem.
Como disse acima, a Mata-Atlântica era tão grande quão a Amazônia, chegando até os estados de São Paulo, Minas e Mato Grosso, mas atualmente essas áreas são se resumem em pequenas áreas se preservação dentro das cidades, como o Parque Augusta, que está em pauta até mesmo nos grandes veículos.
O parque parece se um carma na vida dos empresários e até mesmo do governo municipal, afinal conjunto de apartamento da dinheiro, enquanto uma área verde apenas dá oxigênio. E cá entre nós, isso não é lucrativo para àqueles apenas visam em poder e ganância.
Na última manhã de quarta-feira (4) alguns ativistas reintegravam o parque em defesa do espaço, para que não seja construído as três torres que visam em projeto as construtoras Setin e Cyrella, ditas como proprietárias da área.
Todavia, ainda na madrugada a polícia militar apareceu e cercaram o parque para que os ativistas descopassem o mesmo, porém eles lutaram bravamente e permaneceram em cima de árvores e aos redor do parque.
Após isso, os ativistas marcharam em gritos de coro em prol ao Parque Augusta em direção a prefeitura de São Paulo, que fica próximo ao Vale do Anhangabaú, mas nada foi decidido.
Na quinta-feira (5), as construtoras tentaram colocar tapumes no entorno do terreno. As empresas utilizaram um alvará que na realidade não os autorizava a fazer a obra. E na sexta-feira (6), regressaram ao parque, e podaram árvores, cometendo, assim, mais crimes ambientais.
Esse impasse já dura pouco mais de um ano, e a prefeitura ainda não decidiu qual será o destino da área que ainda segue em propriedade das construtoras, enquanto a população sofre com falta d'água, poluição, falta de verde e de ar puro.
Mas, enquanto o governo municipal não se posiciona sobre o parque, os ativistas se mobilizam para integrá-lo na sociedade, realizando atividades artísticas, como shows, oficinas, meditação e aulas de yoga.
Porque se para os poderosos ar puro não gera lucros, para os sensitivos ar puro vale mais do que qualquer mega construção que apenas enriquecerá uma única pessoa, e destruirá não apenas uma cidade, mas um planeta inteiro, que já está doente gritando por socorro por malefícios gerados pelos seres humanos, que se acham donos do mundo, mas esquecem que são apenas elementos fazem parte do ecossistema, e assim como outros seres podem extinguir a qualquer momento.
Saiba como ajudar a campanha através do site e do Facebook oficial criado pelos ativistas em prol ao Parque Augusta.
Assista abaixo o documentário "Bosque do Saci", que mostra um pouco sobre a história de luta no Parque Augusta:
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